sexta-feira, 11 de setembro de 2015

FANTASMA DE UM MARINHEIRO


Numa madrugada fria lá estava ela sedenta, não comia há alguns dias e caminhava vagarosamente em direção a ponte do porto que pela ultima vez tinha visto o seu amado marinheiro. Os seus olhos brilhavam não queriam chorar, os braços fracos tocavam seu próprio corpo em uma tentativa inútil de aquecimento e falava sozinha  com sorriso enfeitado por lindos lábios.
“Onde está meu querido amor? ( Sempre com uma faca em mãos) Espero-te aqui à toa, os dias estão se passando, como as pessoas fogem dos leões em meio á selva, nem mesmo toda essa fome e sede que angustiam o meu estômago, ( toca na barriga) são tão violentas como o medo que sinto em imaginar que VOCÊ pode por uma maldita hipótese ( PUXA OS CABELOS) Não! MORTE é uma mentira! OH! Teus beijos como os quero loucamente ( Toca os lábios), tuas mãos em meu corpo ( toca seu corpo), este seu precioso coração que nem mesmo nos meus sonhos consigo escutar a batida( gesto de amor). Minha alma está se fragmentando por causa deste amor que somente pertence á você meu BRAVO MARINHEIRO, nunca teremos uma valsa...( grita e cai) MALDITA FELICIDADE MENTIROSA!( Olha para céu e abre os braços). Danosa MORTE me leve em encontro com meu AMOR!( Apunha-la seu coração) Isto é uma ORDEM!( CAI)
Esta foi uma cena que escrevi me inspirando por um querido colega que desapareceu :(

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