sábado, 1 de agosto de 2015

Volúpia meticulosa

Os sentidos estão em busca de um único objetivo que é ter o prazer e com sua dose de volúpia meticulosa no extremo, as beiradas de todas as nossas vontades ficam nas mãos do nosso interior indomável.
Admito que tenho curiosas "fantasias paralelas" entretanto não fico por ai imaginando fazendo besteirinhas com qualquer um seja contraditório ou não, têm haver com o ápice da satisfação intima, quando estou querendo muito me isolo totalmente, fico em silêncio e até começo a meditar.
Tudo que desejamos para ter o nosso prazer é válido, mas de acordo com os parâmetros da normalidade humana Segundo Sigmund Freud esse desejos particulares é uma energia motivacional primária da vida humana, conhecida como líbido mais uma das necessidades fisiológicas dita por Carl Jung. Não se pode ultrapassar as barreiras e bloqueios do parceiro, isso ocorrendo fere o respeito, dignidade e traumatiza ambos.
Os impulsos são ferozes e a inquietude do corpo transparece ao estarmos de frente com alguém que sentimos uma forte atração. Freud argumentava que as pessoas nascem "polimorficamente perversos" que significa almejar o prazer ao custo que deve elevar o ego.
A complexidade da nossa sigilosa ânsia de satisfazer a luxúria inconsciente de nós mesmo, fica incontrolável se não conseguimos atender as vontades, vem a louca fúria ou marasmo.
Transformemos em cotidiano a extroversão da volúpia e anseio de querer um  momento de euforia sem um pingo de vergonha do companheiro que está dividindo não somente a cama, porém também os secretos movimentos libertinos. Conceber as nossa vontades não é ser imoral é apenas suprir mais umas das etapas biológicas que temos, não é muito importante como isso seja feito e sim se preenchemos corretamente essa lacuna alucinada.

 A sede de conhecimento parece ser inseparável da curiosidade sexual.
Sigmund Freud
desejo é o impulso de recuperar a perda da primeira experiência de satisfação
Sigmund Freud

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