domingo, 14 de junho de 2015

A caixa de ilusão

Todos nós temos segredos, disto ninguém pode ter um tipo de nojo de admitir Christopher um moço leigo de amor, esconde atrás de seus óculos retangulares, cabelos bem peteados e cortados, suas mãos sensíveis ao toque, pele clara e pintas pelo rosto.Tinha que estar obrigatoriamente as manhãs neons naquela igreja de grandes arcos dourados, velha, empoeirada, com bancos de madeiras fortes, quente e com a essência de incenso.
Os vasos com flores de diversos tipos espalhado ao redor e convidando para a missa, nas rezas ele suplicava uma resposta de uma pergunta que ninguém entendia.
- O que tem nesta caixa de ilusão?- Com seus olhos brilhantes amendoados.- Posso tentar responder, mas a onde está a chave?- Muitos retrucavam com outra questão inacabada.
Passavam os dias e a inercia predominava, ele caminhava pelas as ruas estreitas de Milão, tão tristonho e com as roupas simples e adornadas com o suor inocente, olhava em direção ao sol e deixava queimar suas pupilas por uns segundos e não aguentava, sua jornada prosseguia cabisbaixo e resmungão, aquela caixa de papelão duro, tinha um peso imaginário de um bloco de concreto, poderia ser facilmente rasgada e descobrir o que tem dentro, por outro lado era desconhecida a sua parte interior e isso prejudicaria a resposta ou peça.
Em um dia ensolarado de verão ficou muito ansioso, pois era o seu aniversario e resolveu compra uma lupa, para ver o que havia dentro daquele quadrado frágil e desesperadamente de mil ângulos não adquiriu exito.
Transbordando de ódio saindo como socos na parede, gritou pelas as vielas tranquilas...- Não afeta a mim, qualquer conformação de retorno dirigida por essa caixa, inexiste fundamento para esta incógnita, as respostas não vem espontâneas...- Berrava feito criança faminta e jogou a caixa em um salto.
Uma ingenua criança correu em sua direção, excessivamente curiosa, pegou e com um pequeno alfinete abriu de um modo vivo a desprezada caixa, e ali estava a aliança de compromisso de Christopher havia dado a sua primeira e incomparável noiva, falecida um dia após o casamento, ela tinha o câncer no sangue e não remanesceu neste globo. O leigo chorou e abriu os seus braços para a criança que o afagou de carinho sincero.
Têm algumas perguntas que ficam verdadeiramente sem uma resposta, ou simplesmente são mascaradas com outra inquisição, contudo a saída pode achar-se em um modesto despertar de consciência e desprende-se da ilusão do vazio.

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