O texto fala sobre liberdade de expressão, educação, cultura e a força de um ator em dar vida a um personagem. Abaixo alguns trechos.
Canto o teatro e o sinto até a medula. Por que sou homem do mundo e irmão de t
odos.
E neste mundo eu sempre sou e serei partidário do pobres, partidário daqueles que não tem nada e até mesmo a tranquilidade do nada lhe és negada.
Nós, eu me refiro aos homens com alguma importância intelectual...
O teatro é a poesia que se levanta dos livros e se faz humana. E ao fazer-se chorar, grita e se desespera, por isso que se necessita de atores que levem em cena um traje de poesia, mas ao mesmo tempo se veja o sangue e os ossos.
O povo que não fomenta e ajuda ao seu teatro, se não está morto está moribundo.
Eu sou um revolucionário é da natureza de um artista ser um revolucionário, e nos momentos dramáticos do mundo chorar e rir com seu povo.
Encanta de sentir a emoção no tom de voz, pois a cenas podem variar e a paixão do teatro do absurdo. Não! O seres humanos são um absurdos.
Isso que move é fazer sentir e sentir...
VOLTA DE PASSEIO
Assassinado pelo céu,
entre as formas que vão para a serpente
e as formas que buscam o cristal,
deixarei crescer meus cabelos.
entre as formas que vão para a serpente
e as formas que buscam o cristal,
deixarei crescer meus cabelos.
Com a árvore de tocos que não canta
e o menino com o branco rosto de ovo.
e o menino com o branco rosto de ovo.
Com os animaizinhos de cabeça rota
e a água esfarrapada dos pés secos.
e a água esfarrapada dos pés secos.
Com tudo o que tem cansaço surdo-mudo
e mariposa afogada no tinteiro.
e mariposa afogada no tinteiro.
Tropeçando com meu rosto diferente de cada dia.
Asassinado pelo céu !
Asassinado pelo céu !
( tradução: William Agel de Melo )
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