sexta-feira, 10 de julho de 2015

Conte-me Paolo *2*

Coloco em mãos uma teoria de que Franchesca Raffe praticamente sem querer buscava pelo o campus de Sorbonne a imagem de Paolo Caron em todos os calouros que encontrava, caminhando pelos corredores extensos e frios, mais nenhum deles tinha a habilidade do italiano Mama Mia em sorrir naturalmente, arquitetura do prédio em sua portaria era tão acinzentada, que os seus lados amarelos perdiam o glamour e entristeciam o ambiente inteiro. A clara nudez de sua alma tinha o desejo de olhar novamente os olhos de Dom Caron.
Todas aulas passam depressa quando o aluno está comprometido com o conteúdo, mas para ela um motivo para deixar de pensar em Paolo, Sentada na cadeira quente de madeira, suas folhas escritas sobre a mesa, batucava com a caneta e brincava com sua borracha,momentos com o cotovelo encostado em seu rosto, lembrando de como um simples fato de reparar em um jovem estrangeiro a constrangia de tal modo, afetava sua respiração e cansava o seu folego, mordia uma das pontas da caneta desesperadamente.
- Pare com isso já!- O professor raivoso bateu na mesa.- Aqui não é o céu para você estar nas nuvens.- O semblante do homem ficava cada vez mais assustador.
- Desculpe.- Envergonhada olhou paras unhas roídas.
- Se defenda agora... no que estava pensando?
-Me rendo, sou culpada e não tenho o que dizer.
- Escutei certo? A senhora Raffe não tem palavras?- Curioso e gargalhou.- A destemida não encontra palavras para descrever os próprio raciocínio... deve está pensando só pelo o renome vai me amedrontar?- Os olhos cresceram e um leve suspiro dado.- Não sou tolo... quero então um trabalho de defesa...
O que o professor de muita experiencia acadêmica pediu era tão complexo pelo o tempo que ele determinou, em um segundo Franchesca pretendeu falar que estava começando a se apaixonar por um moço que naquela altura poderia nem saber mais quem era ela, porém sua decisão foi aguentar quieta e concluir o que se foi solicitado.
" Oh, Senhor não posso acreditar que um italiano sem graça esteja ocupando meu coração, as palavras não podem fugir de minha boca isso é meu orgulho... Une raison de quitter douce fierté."
Paolo por sua vez intrigado com o seu sonho desenhava o que podia recordar, pintando com a aquarela, um ritual para um simples jovem seguir quando se sente apreensivo,guardava suas pintura em um ficheiro de capa suja. Ansioso pelo o seu primeiro dia de verdadeiramente estudante de arquitetura, a disciplina da historia da arte o comovia com tamanha sensibilidade que o fazia aprender automaticamente e colocar em ação, nos seu esboços adorava assinar bem grande e extravagante o seu nome.
A fantástica biblioteca de Sorbonne com suas estantes e mesas conjuntas  de madeiras da melhor qualidade, totalmente lustrosa e brilho, os livros tinham o odor do extremo conhecimento de suas páginas, a bandeira da instituição exposta, arcos no teto com tendencia romana os luzes modernas e uma poderosa obra de arte em seu centro. Paolo estava ali solitário depois da aula e com uma expressão contente devorando as letras do livro de artes, anotava as partes que o mais interessava. Quando Franchesca entrou o viu de longe e sorriu. Caminhando lentamente, suando frio, mãos geladas e aparentemente aterrorizada, pois o desejo que tinha inconscientemente realizava-se. Passou diante de Caron e fingiu não o ver.
- Senhorita!- Levanto-se rapidamente Paolo e anunciou um cumprimento- Fico alegre pela a bela oportunidade de revê-la.
-Sim. Que bom o quê faz aqui as aulas mal começaram e já está todo motivando em não reprovar- Sua pele ficava cada vez mais quente.
- Tenho muito em aprender, vejo que também é muito esforçada.- Afirmou.
- Não como você.
- Sente-se do meu lado aprecio uma boa companhia.
- Claro! Mas primeiro tenho que pegar alguns livros.
- Vá e volte por favor.- Segurou as mãos da moça e beijou o seu rosto instintivamente.
Uma tarde deliciosa de trabalho duro e estudo que predominava, a conversa ficava cada vez mais interessante, Paolo tímido escutava atentamente a Franchesca, ela se destacava e falava de suas viagens provocativa, nunca se sentiram tão próximos de alguém até aquele dia. Se entregaram a uma amizade que aflorou maduro precoce. Parecia que cresceram juntos e ao anoitecer veio um frio, uma neblina chata, os casacos densos não eram o suficiente.
- Se quiser te levo para casa.- lhe entregou luvas.
- Não sei você pode ser perigoso... não ando por ai com estranhos.
- Não seja dissimulada nos conectamos o nosso interior com tanta força... eu sei que você quer.
- Convencido.- Coçou o pescoço.- Tudo bem, vamos antes que seja mais tarde.
Exatamente 22:00 horas da noite saíram da universidade, abraçados e com o sangue quente, enquanto o frio aumentava a cada passo que davam, Raffe tinha a proteção de um cavalheiro e Caron a honra de acompanhar uma bela senhorita. No final da rua antes de cruzarem a ponte foram abordados por um jovenzinho de mais ou menos 15 anos, gracioso, sujo e roupas velhas.
- Estou com fome poderia me ajudar?- Tocou nas mãos de Franchesca.- Como você é bela senhora!- Os olhos dele brilhou como jamais havia... deslumbrado e emocionado.
- Rapaz como é seu nome?- Perguntou Paolo o tirando perto da moça.
- Gaétan... Senhor... somente estou com fome... não faço mal... principalmente por causa dela...- Estremeceu.
A partir dali um extinto muito forte encheu de compaixão no coração do casal de amigos, quem é realmente Gaétan, um menino grande, porte de um homem e mentalidade de um noviço.
 
 

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